
Nos fizeram pensar que somos apenas metades, vagando por aí em busca da peça que nos falta. Mas a verdade é que você já nasceu completo. Ninguém tem a responsabilidade de preencher o que você acha que te falta. O crescimento verdadeiro vem de dentro, vem da sua capacidade de se expandir como indivíduo. Se você encontrar alguém que seja uma boa pessoa e que caminhe ao seu lado, ótimo. Mas essa não é a condição para se sentir inteiro.
Nos fizeram engolir uma ideia de que o relacionamento ideal é o “dois em um”: duas pessoas que pensam igual, agem igual, vivem em sincronia. Mas isso é apenas uma receita para a autodestruição, um convite para se anular. O que ninguém te disse é que relações saudáveis surgem quando duas pessoas são completas por si mesmas. Sua singularidade é o que traz equilíbrio, não a tentativa de moldar-se ao outro.
A real virada de chave acontece quando você para de buscar completude nos outros e começa a se apaixonar por si mesmo. Quando isso acontece, você finalmente entende o que é felicidade. E, só então, será capaz de se conectar com outra pessoa sem a necessidade de que ela te complete. Porque a verdade é essa: a felicidade vem quando você para de esperar que alguém te salve e você começa a se salvar!