“Prefiro a verdade que dói à mentira, pois a mentira dói o dobro.”
Esse pensamento ressoa com força em quem entende que o crescimento pessoal e profissional não vem da superfície, mas de uma profundidade muitas vezes ignorada. A verdade é o espelho que temos medo de encarar, e quando nos afastamos dela, nos enganamos, deixando uma sombra de insatisfação e ressentimento que só cresce com o tempo.
A dor da verdade é imediata, quase como o impacto direto de um soco – sentimos, processamos e, depois, ela nos liberta. A mentira, por outro lado, tem uma característica traiçoeira: ela se disfarça de consolo momentâneo, uma máscara confortável que cobre as inseguranças. Mas, como toda máscara, eventualmente cai, revelando não apenas a realidade, mas a dor acumulada que evitamos ao longo do caminho.
No mundo do desenvolvimento pessoal, essa dor dobrada da mentira se transforma em anos de decisões que não refletem quem realmente somos, nas metas e nos padrões que abraçamos sem questionar. Buscar a verdade, mesmo que seja desconfortável, exige coragem, porque demanda uma ruptura com o ego e com tudo o que nos disseram sobre sucesso, felicidade e propósito. Esse é o caminho para a autenticidade: encarar as verdades que nem sempre queremos ver, mas que nos mostram exatamente onde devemos melhorar e evoluir.
É isso que diferencia quem vive de forma alinhada com o próprio propósito de quem vive à deriva, preso nas ilusões que criou para si.