O Paradoxo da Autenticidade: Você nasceu único… e foi ensinado a esquecer disso
- Day Iglesias
- 26 de mar.
- 2 min de leitura

Desde cedo, aprendemos o que “pode” e o que “não pode”.
Não é só educação — é moldagem.
É como se a sociedade pegasse uma escultura em mármore bruto e decidisse que ela precisa virar um cubo… mesmo tendo nascido pra ser uma obra única.
Frases que nos marcam desde a infância:
• “Fale mais baixo, menina!”
• “Engole o choro.”
• “Não questiona.”
• “Isso não é coisa de mocinha (ou de homem)!”
Aos poucos, vamos trocando nossa essência por um manual de instruções socialmente aceito.
Não nos ensinam a nos conhecer.
Nos treinam para caber.
E aí surge o paradoxo:
Queremos ser autênticos… mas fomos condicionados a performar.
Nos vendem a ideia de que “ser você mesmo” é o novo diferencial.
Mas quando olhamos em volta, todo mundo está seguindo o mesmo script:
• As mesmas poses.
• As mesmas frases de efeito.
• Os mesmos “valores” copiados do perfil do colega do lado.
É a autenticidade plastificada.
Dão o nome de “marca pessoal” pra algo que muitas vezes é só mais uma fantasia de pertencimento.
Um avatar bem montado, mas que pouco diz sobre a pessoa real.
E se autenticidade não fosse uma estratégia, mas um reencontro?
E se, ao invés de buscar se destacar, você apenas parasse de se esconder?
Veja:
Uma banana é fácil de achar.
Está em qualquer feira, empilhada entre dezenas de outras iguais.
Mas uma tâmara Medjoul… ah, essa é rara.
Não se encontra em qualquer esquina. E por isso, vale mais.
O mercado reconhece o valor da raridade. Mas o mundo te empurra pra ser comum.
A boa notícia?
Agora é questão de escolha:
Vai continuar se forçando a caber num molde…
Ou vai ter a coragem de mostrar quem você realmente é?
Se quiser ajuda pra traduzir essa autenticidade em presença, posicionamento e vendas…
Me chama.
Afinal, tem um espaço reservado pra quem decide parar de imitar e começa a inspirar.