
Já fiz minha irmã rir só para interromper o choro e passei longas horas conversando com o espelho, tentando entender quem eu realmente era.
Já me escondi atrás da cortina sem perceber que meus pés estavam de fora — porque é assim que a vida funciona, você acha que está escondendo algo, mas sempre há algo exposto.
Tomei banho de chuva, já raspei o fundo da panela, já chorei ouvindo música e lendo. Percebi que os momentos mais marcantes não são os grandiosos, mas os pequenos.
Já entendi que a beleza não está em conseguir, mas em tentar.
Já fiz promessas que acreditava serem eternas, Já descobrir que o “para sempre” pode durar apenas algumas horas. Já me perdi em multidões sentindo falta de apenas uma pessoa.
Já vi pôr-do-sol se transformar em algo tão profundo que me fez questionar minha própria existência. Me joguei em piscinas, me afoguei em sentimentos, e, mesmo assim, não encontrei. Porque, talvez, o que estamos buscando não seja físico, mas algo dentro de nós que ainda não descobrimos.
Já tremi de nervoso, quase morri de amor, e ainda assim, renasci para ver o sorriso de alguém que fez tudo valer a pena. Já chorei por pessoas que se foram— e entendi que a vida é esse constante movimento, um ciclo de chegadas e partidas.
Um lugar de plantar sonhos, colecionar momentos e evoluir