
Pesquisas indicam que a paixão não dura para sempre, tendo uma duração média de 18 a 30 meses. Isso acontece porque o corpo humano está constantemente produzindo hormônios, que atuam como mensageiros, informando ao corpo suas necessidades no momento. Esses hormônios regulam funções como crescimento, desenvolvimento, metabolismo e também influenciam diretamente na paixão.
As substâncias químicas que o corpo libera controlam o humor, facilitam a conexão entre neurotransmissores e despertam o interesse pelo outro. Uma das principais substâncias presentes no cérebro durante a paixão é a Feniletilamina, que também está presente no chocolate, sendo responsável por proporcionar sensações de prazer e saciedade. Há indícios de que a produção de Feniletilamina pode ser estimulada por um simples olhar ou toque.
A Feniletilamina, por sua vez, controla três outras substâncias envolvidas no sentimento de paixão. Todos os apaixonados compartilham alguns sintomas típicos, como insônia, perda de apetite e dificuldade de concentração em atividades que não envolvem o parceiro. Isso se deve à produção descontrolada de substâncias como Norepinefrina, Serotonina e Dopamina.
A Dopamina é responsável por gerar uma sensação de felicidade e está diretamente ligada à produção de adrenalina. A Serotonina, por outro lado, explica por que os apaixonados ficam acordados até tarde trocando mensagens e perdem o interesse pela comida. Já a Norepinefrina acelera os batimentos cardíacos sempre que pensamos na pessoa amada.
Além disso, o corpo humano produz um perfume natural, chamado feromônio, que é exalado pelos poros da pele. Esses sinais bioquímicos permitem uma comunicação inconsciente entre os seres humanos, contribuindo para a atração mútua.
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br